segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Glossário Gerencial

GLOSSÁRIO GERENCIAL – CUSTOS
A seguir apresentamos os principais termos de custos que todo gestor precisa saber:

Contabilidade de Custos – Tem como foco o estudo da composição e no cálculo dos custos, assim como observa o resultado dos agentes do processo produtivo. A contabilidade de custos tem como característica ser de caráter interno,ou seja não é obrigatória.
Princípio da Competência – As receitas, as despesas e os custos devem ser reconhecidas na apuração do resultado do período a que pertencem. Os custos e despesas devem ser reconhecidos independentemente do pagamento e as receitas devem ser reconhecidas somente quando forem realizadas, independente do recebimento. Ex: o décimo terceiro salário dos operários da produção. A empresa paga ao final do ano o décimo terceiro, a contabilidade de custos deve dividir pago por 12 meses e considerar 1/12 como despesa ou custo de cada mês.
Princípio da Uniformidade – Diz que os critérios aplicados num período, nos registros contábeis e nos levantamentos deles decorrentes, devem ser mantidos nos períodos seguintes. Ex: Se uma empresa usa o método PEPS de registro de estoque, ela deve mantê-lo para permitir a comparabilidade nos anos seguintes.
Princípio da Prudência – Diz na dúvida sobre o valor de um custo o contador deve considerar, por prudência, o valor mais alto.
Princípio da Materialidade – Esse princípio desobrigada de um tratamento mais rigoroso àqueles itens cujo valor é pequeno em relação aos gastos totais. Ex: Vale transporte e vale refeição, podem ser agrupados.
Gasto – Sacrifício financeiro com que a empresa arca para a obtenção de um produto, ou serviço qualquer, seja para o uso ou consumo. Ex: Gasto com compra de matéria-prima, gastos com mão-de-obra tanto da produção quanto da distribuição.
Custo – É a soma dos gastos com bens ou serviços aplicados ou consumidos na produção de outros bens ou serviços. O custo é também um gasto, só que reconhecido como tal, isto é, como custo, no momento da utilização dos fatores de produção, para a fabricação de um produto ou execução de um serviço. Ex: O salário do operário, da fábrica, que trabalha na produção.
Despesa – São os gastos decorrentes do consumo de bens e da utilização de serviços das áreas administrativa, comercial e financeira, que direta ou indiretamente visa a obtenção de receitas. Ex: O salário do vendedor.
Investimentos – São os gastos com a aquisição de bens de uso da empresa(ativos), ou ainda, aumento de sua vida útil. Ex: A compra de um veículo.
Desembolso – Pagamento resultante da aquisição de bens ou serviços, podendo ocorrer antes, durante ou após ocorrência do fato. Ex: Quando o dinheiro sai do caixa ou do banco.
Perda – Bens ou serviços consumidos de forma anormal ou involuntária.São itens que vão diretamente à conta do de resultado. Ex: Perdas com incêndio, obsoletismo de estoques, gastos com mão-de-obra durante período de greve.
Custos Diretos – São aqueles que podemos identificar facilmente em cada produto ou serviço. Ex: Matéria-prima, embalagens e mão-de-obra direta.
Custos Indiretos – São aqueles custos que beneficiam toda a produção de um bem ou serviço. Ex: Aluguel, depreciação, salário da supervisão.
Custos Variáveis – São aqueles que estão diretamente relacionados com o volume de produção ou venda. Em termos de custos totais, quanto maior for o volume da produção, maiores serão os custos totais. Em termos unitários, os custos permanecem constantes. Ex: Matéria-prima.
Custos Fixos – São aqueles que independem do volume de produção ou venda. Representam a capacidade instalada que a empresa possui para produzir e vender bens ou serviços. Em termos de custos unitários, quanto maior for o volume de produção ou venda, menores os custos por unidade. Em termo de custos totais, independem das quantidades. Ex: Alugel,depreciação.
Custo Padrão – São custos pré-determinados, calculados com base nos parâmetros operacionais, aplicados sobretudo, quando os parâmetros ou indicadores físicos estão perfeitamente definidos.
Custos Históricos – São aqueles registrados contabilmente e sobre eles não há qualquer reajuste monetário. São custos realmente incorridos.
Custo de Oportunidade – É o valor do benefício que se deixa de ganhar, quando no processo decisório se toma um caminho em detrimento de outro, ou seja, os benefícios da alternativa rejeitada serão os custos de oportunidade da alternativa selecionada.
Custos Primários – É a soma da mão-de-obra direta e material direto utilizados no processo de produção. Podemos supor que foram os dois primeiros itens de produção a serem identificados e contabilizados.
Custo de Transformação – É o custo de transformação do material em produtos.É a soma da mão-de-obra indireta e os custos indiretos de fabricação.
Custos Estimados – São pré-determinados e se destinam a resolver certos problemas de controle e planejamento. São computados na base das informações disponíveis anteriormente, à produção e à compra.
Custos Rateados – São sempre os custos indiretos, pois o rateio é realizado mediante o emprego de critérios e taxas, que resultam na divisão proporcional           de um montante global.
Ponto de Equilíbrio – É o valor ou a quantidade que a empresa precisa vender para cobrir os custos das mercadorias vendidas, as despesas fixas e as despesas variáveis. No ponto de equilíbrio, a empresa não terá nem lucro e nem prejuízo.
Margem de Contribuição – É o quanto cada serviço ou produto vendido contribui para pagar as despesas fixas mensais e quanto contribui para formar o “lucro”. Essa margem indica o sobra das vendas para que a empresa possa pagar suas despesas fixas e gerar lucro.

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